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Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM

Bate Papo no Sisema: água em foco

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O trabalho de preservação da água não pode levar em conta as divisões político-administrativas municipal, estadual ou federal: é um trabalho sem limites ou fronteiras. Essa proposta de globalização de ações foi apresentada nessa terça-feira (29), no debate” Os comitês de bacia e o imaginário que queremos construir”.

O encontro aconteceu durante mais uma edição do fórum de discussões Bate-Papo no Sisema - Discutindo a Política Ambiental do Estado, realizado mensalmente na sede do Sistema Estadual de Meio Ambiente. Também participaram o secretário executivo do Comitê do Rio Doce, Vítor Feitosa, e a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Cleide Pedrosa.

Apolo Heringer, coordenador do Fórum de Comitês de Bacia Hidrográficas, lembrou o início do trabalho do Projeto Manuelzão que, segundo ele, demonstrou claramente a necessidade de aplicação das propostas contidas no documento Agenda 21 Global, lançado em 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. “O trabalho com o rio das Velhas nos levou a conhecer o território das águas que é a sua bacia da qual dependem animais, plantas, peixes, cidades, enfim, toda a biodiversidade da qual o homem faz parte. Realmente precisamos agir localmente e pensar globalmente”, afirmou.

O biomonitoramento da água é o principal instrumento para medir nossa capacidade de promover um desenvolvimento verdadeiramente sustentável, defendeu Heringer. “Se as condições da fauna e da flora que vivem nos rios melhorarem, significa que estamos no caminho certo”, disse.

O secretário executivo do Comitê do Rio Doce, Vítor Feitosa, destacou o caráter democrático e participativo da legislação que instituiu o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Os Comitês de Bacia envolvem os órgãos governamentais, a sociedade civil e o setor produtivo num modelo de gestão pública totalmente legitimado, destacou.

Diretora Geral do Igam, Cleide Pedrosa lembrou também que a fiscalização do uso da água, assim como de todo o patrimônio natural, deve ser rigorosa. Ela destacou a criação, em 2006, do Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) como um instrumento importante para a execução do trabalho, envolvendo todos os órgãos do Sisema.

O próximo Bate-Papo acontece no dia 21 de junho, às 18h30, na sede do Sistema Estadual de Meio Ambiente. O tema será Consumo, Mineração e o Sisema.


Data: 30/05/07

Fonte: Ascom Sisema

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